sábado, 29 de novembro de 2008

Recomeços

gALLera... Para os amigos próximos e distantes, para os familiares idem. Foram 19 anos, 1 mês e 18 dias. Dia 03 de outubro de 1989.Dia 21 de novembro de 2008. Pois é. Virei a página chamada VARIG. Agora minha página tem outro nome. E tenho outros desafios.

Aos que me acompanham desde sempre, obrigada pelas broncas, pelas conversas, pelo aprendizado, pelos finais de semana trabalhados, pelos projetos prolongados e por tudo o mais. Piegas, né? Pois é. Mas, como dizem por aí... "É preciso correr riscos, seguir certos caminhos e abandonar outros. Nenhuma pessoa é capaz de escolher sem medo. "

Vou ficar um tempo sem atualizar meus blogs...

Tb, acho que ninguem vai sentir falta mesmo.. sniffffff


BJs

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Mais de mim - Tales from Koma

UTI - 1o. dia

- Ela está bem, embora em coma.
- Quebrou alguma coisa?
- Não. Não sofreu um arranhão.
- Não?! Depois daquela trombada?
- Pois é. Não tivesse virado a cabeça teria recebido a pancada nos olhos e aí...
- A estória seria outra. Afinal o que houve?
- Não se sabe muito bem. Pelas roupas que estava usando e pela bicicleta, além de estar suada, é mais do que provável que tivesse acabado de fazer sua "pedalada" matinal.
- O que consta na ficha técnica da polícia?
- Ela "saltou" da bicicleta para empurrar um carrinho de criança que desceu da calçada e parou na rua. Vinha um caminhão cheio de tábuas, uma soltou e bateu nela. O mais interessante é que ela virou no último instante, como se algo a chamasse. A tábua bateu na nuca e ela foi projetada contra os carros estacionados.
- E o bebê?
- Estava no colo da mãe. Quando o carrinho foi parar na rua, ela deu um grito, chamando a atenção da ciclista. Foi a conta. Um ato louvável, embora inútil.
- Eu fico me perguntando... Terá sido mesmo? E o que ela teria ouvido?
- Acho que jamais saberemos, mesmo que ela saia do coma.
- Algum parente veio vê-la?
- Os pais moram em outro estado, como toda a família, por sinal. O namorado está fora do país.
- A única pessoa que veio foi uma velhota, a dona do apartamento onde ela mora. Trouxe um mp3 e duas caixas de som. Mandou que houvesse sempre música no ar, além de ter gasto quase meio vidro de perfume, acho que era francês. Fez isso e deu no pira. Fiquei sem entender.
- Estímulos externos que são capazes de atingir uma parte dela que está "desligada". Velhota inteligente.
- Será que dá resultado?
- Não custa tentar. Falando nisso, cadê o mp3 e as caixas?
- A enfermeira-chefe mandou colocar na sala das enfermeiras. Disse que não ia fazer falta.
- Vá lá, pegue as caixas e o aparelho. Agora, enfermeiro!

A primeira música que tocou, na escolha aleatória do médico, foi o "Bolero", de Ravel. Surpreso, ele olhou a paciente inerte, como que para verificar se ela seria do tipo erudito.

- Ela tem jeito de punk, Doc.
- Por quê?
- Olha o número de furoas de brinco, as tatuagens esquisitas e esse ar pálido.
- Minha irmã também tem vários furos e tatuagens. E ela é advogada. Ela está pálida por o cérebro exigir mais sangue, com mais oxigênio. Até que ela é simpática.
- O Doc gamou na dorminhoca!
- Olha o respeito, plantonista!
- Tá bem, Doc, OK.
- A propósito, qual é o nome dela?
- Sister Moon.
- Sister? Quer dizer que ela é freira?
- Não, Doc. Quero dizer que é a tal escritora, aquela maníaca-depressiva.
- Chega. Qual é o nome dela?
- Não sei, Doc. A senhoria disse que ela gostaria de ficar anônima.
- Mas isso é irregular.
- Tudo isso é irregular, Doc.
- Bem. Algo mais que eu deva saber?
- Não. Ou melhor, tem uma coisa...
- O que é? Desembucha.
- Às vezes ela parece estar rindo, outras, furiosa. Isso sem mover um músculo que seja.
- Há quanto tempo ela está em coma?
- 18 horas.
- Alguma mudança ou algo de anormal?
- Sim. Às 13 horas ela teve febre alta. A enfermeira de plantão afirma que ela abriu os olhos, olhou e, dizendo um nome esquisito, fechou os olhos com força. A febre passou logo depois.
- Você disse, um nome esquisito?
- É. Eu até anotei na ficha, taí do lado.
- Angkor?! Isso não é nome, pelo menos não de gente.
- O que é?
- É o nome de uma cidade, capital de um império antigo, recém-descoberto. Angkor-Vat era a capital do Império do Khmer Vermelho, no Vietnã do Sul.
- E o que essa maluca terá querido dizer?
- Eu é que sei? Tenho que continuar a ronda. Deixe o o mp3 tocando e coloque um pouco de perfume nas roupas e perto do nariz, sem sufocá-la. Qualquer coisa me chame. Até mais tarde.


CARAVANSARY

Sons... na minha cabeça, ao meu redor... Sinto-me como se eu fizesse parte da melodia, com suas sutis variações, aaltos e baixos. Ao mesmo tempo em que sou musica viajo com o vento do deserto, estando em todos os lugares ao mesmo tempo.

A caravana passa e eu a envolvo com os meus sons, em mil tons... é um algo qualquer de céu estrelado, numa noite de lua. Uma qualquer coisa que segue o mapa celeste, guiando-se por todas as estrelas e perdendo-se na imensidão do deserto.

Viajo, em meus sonhos, para o meu mundo real. Sonho que abro os olhos e vejo um homem de branco. Ele me olha surpreso e pergunta:

- Você está bem?
- Estou sonhando... você é parte do meu sonho. Quem é você?
- Me chamam de Doc, sou o médico de plantão. De que sonho você está falando?

Achei graça e resolvo continuar "lúcida".

- Estou em coma e agora vivo no meu mundo interior. O deserto à noite tem uma magia toda especial, que aumenta com a lua cheia. Agora estou dormindo e sonhando que voltei ao meu mundo... mas é apenas um sonho.
- Espere! Não é sonho. Não durma! Não!

Faço-me de surda e volto a dormir. Acordo com Angkor me cutucando.

- Naraya! Vamos partir hoje, em direção ao sul. Levante-se.
- Tive um sonho esquisito...

Quando acabei de contar ele deu um sorriso triste e comentou, antes de sair da tenda:

- Não foi sonho... você saiu do coma e voltou a ele.

Passei o dia andando de um lado para o outro, supervisionando as coisas, ao mesmo tempo em que as palavras de Angkor martelavam, como se nelas estivesse a resposta do enigma. Só pude falar com ele à noite, enquanto guiávamos a caravana.

- Suas palavras têm algum significado oculto, que me escapa.
- O sonho é a chave que abre a porta para o teu mundo... troque a ordem das coisas, o sonho é o teu mundo, e isto... isto é ilusão, sonho.

Meditei a respeito, durante parte da jornada. A sensação de encarar um sonho como a minha realidade era por demais esquisita. Ponderei que, por outro lado, viver a ilusão da caravana estava sendo um algo realizador. Admiti que seria uma escolha difícil...

- Não posso pedir que fiques aqui. Tu és um ser real e nós, nós somos os fantasmas que habitam a tua mente.
- Como é...
- Seus pensamentos são eloqüentes, sua dúvida, quase palpável. Tudo o que posso te pedir é que não decidas agora, viajando conosco por mais algumas luas.
- Onde estamos indo, além de ser em direção ao sul?
- Há um oásis e uma cidade. Ficaremos no oásis e mandarei alguns ao mercado.
- Nós nos conhecemos numa cidade, qual era o nome dela?
- "Osnamor", é como a chamam; significa "Algo invisível sob o sol". O Rei a chama de "Kheme", onde tudo é transformado.
- "Kheme"... E para onde vamos?
- Para "Al"... não tem nenhum significado, embora seja a mais próxima dos limites do deserto.
- E além dele, o que há?

Olhando-me, dourando-me nos seus olhos, murmurou:
- O fim do mundo. Ou melhor, o fim dos sonhos

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Amor e ciência

No ano 2000, os pesquisadores Andreas Bartels e Semir Zeki, do University College de Londres, localizaram as áreas do cérebro ativadas pelo amor romântico, usando para isso uma série de estudantes que diziam estar perdidamente apaixonados.

Em primeiro lugar, concluíram que a zona afetada pelo sentimento é muito menor que imaginavam, e são as mesmas que são ativadas por estímulos de euforia, como no uso da cocaína, por exemplo.

O que levou os autores a concluírem que o amor é semelhante à manifestação de dependência física provocada por drogas.

Também usando o mesmo sistema de escanear o cérebro, a cientista Helen Fisher, da Rutgers University, conclui que três características do amor (sexo, romantismo, e dependência mútua) estimulam áreas diferentes no córtex; concluindo que

podemos estar apaixonados por uma pessoa, querer fazer amor com outra, e viver com uma terceira.


Quer dizer, como é que alguém pode ser equilibrado desse jeito????????????

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Medo de Médico - Capítulo 4

Depois desse papo com a mãe do João, que nem psicóloga era, a tia Ana passou a prestar mais atenção nas coisas que ela mesma deixava de fazer por causa dos medos (dos medinhos e dos medões), medos que nem sabia que tinha.

Depois da aula, com os ânimos mais calmos, a tia chamou a turma e explicou exatamente o que a mãe do João havia falado, sendo que alertou que não era legal ficar chamando os amigos de mentirosos antes de saber da história toda.

- Mas, Tia, como é que a mãe do João tirou o medo dele? - quis saber Mariana, que tinha um medão daqueles de agulha de injeção. - Pede pra ela ensinar pra minha mãe também!

Mais uma vez, o coro "pra minha também" foi ouvido.

- Peraí, gente: minha mãe falou que é só pensar que a injeção é pra ficar bom logo e poder brincar. Aí, eu penso nas brincadeiras que eu vou fazer quando estiver melhor e nem sinto a vacina! - exclamou João, querendo ajudar a amiga, que já sabia que no dia seguinte ia tomar vacina também.

- Viram só? Vamos combinar uma coisa: da próxima vez que vocês forem tomar vacina, lembrem do que o João falou. Tentem não ficar com medo e pensar em tudo de bom que vão poder fazer depois - sugeriu tia Ana, piscando para o João.

- Mas, e se não der certo? - resmungou Pedro, baixinho.

- Então você me belisca quando chegar na aula, que tal? - ofereceu tia Ana.

- Tá bom, mas eu acho que a Tia vai ficar toda beliscada: essa semana todo mundo vai tomar vacina!

Todo mundo saiu da escola rindo, pensando na Tia toda beliscada.

Na semana seguinte, cada um foi contando como foi o seu dia de vacina: nenhum deles chorou ou fez escândalo ou precisou de cascudos, para espanto dos pais.

Todos deram um abraço apertado no João e pediram desculpas por terem falado que ele era mentiroso. Afinal, quando a gente tem um amigo que ensina pra gente que medinho ou medão todo mundo tem e que saber escolher o medo e fazer o que precisa é o mais importante, quem é que não vai querer abraçar ou querer chamar de mentiroso?

Pode não. Amigo assim, que ensina coisas legais, a gente tem que guardar pra sempre.
Quer dizer, guardar não. Tem é que continuar sendo amigo pra poder aprender mais coisas e ensinar pros outros.

Quem sabe assim, se todo mundo fosse amigo desse jeito, as coisas não seriam mais fáceis pra todo mundo?

Até mais logo!

Medo de Médico - Capítulo 3

"Essas crianças inventam cada uma..." - pensava ela enquanto ligava para a mãe do João para entender melhor a história.

- Alô.

- A mãe do João está?

- É ela... quem é?

- É a Tia Ana, da escola...

- Aconteceu alguma coisa? - perguntou a mãe, preocupada.

- Não, é só pra tirar uma dúvida.

- Ufa!, Ainda bem! - respirou alivada - afinal, ligar para a mãe nem sempre significa problema, mas nunca se sabe, não é mesmo?

- É que o João contou uma história de mosquinha bebendo água de canudinho quando ficou doente e eu precisava entender...

A tia foi falando e a mãe começou a rir; depois, explicou:

- Quando o João pegou virose, no verão passado, precisou tomar soro com o remédio, já que não parava de ter ânsias de vômito. Para ele não ficar com medo, expliquei que precisava tomar "água" pelo braço e que iam precisar colocar uma "mosquinha" na mão. Dessa forma, ele ficou sabendo o que ia acontecer e não ficou nervoso - claro que doeu, mas ele só fez uma careta e depois ficou tranqüilo.

- Ah! - exclamou a tia, agora entendendo o contexto da mosca. - E de injeção, ele tem medo?

- Não: desde pequeno que a gente fala que injeção é pra não ficar doente e que se ele precisar tomar por um motivo ou outro, é só ficar calmo que dói menos.

Por quê? - quis saber a mãe, que estava mais do que curiosa com as perguntas.

A tia explicou sobre a discussão que as crianças estavam tendo sobre o assunto e depois ainda emendou:

- Parece que os amigos o estavam chamando de mentiroso e ele estava ficando muito bravo!

- Ele realmente não gosta quando duvidam dele - mas, já expliquei que, às vezes, quando a história fica muito grande, pode ser que ele esteja enfeitando, e aí nem sempre os outros entendem o que é verdade e o que é "enfeite". Ele parecia estar inventando?

- Não, só a parte que se ficar calmo não dói e que você diz que se chorar tudo bem.

- Ora, mas ele não estava fantasiando não: eu falo isso mesmo. Afinal, se eu posso chorar de raiva de vez em quando ou de dor, por que ele não poderia?

Por que é menino? Não faz sentido. Pelo menos, não na minha cabeça e na de um monte de psicólogos pelo mundo afora. É apenas uma questão de explicar quando o choro é necessário. Afinal, ficar chorando à toa realmente não é necessário, não é mesmo?

- Então tá, mãe. Se o pessoalzinho ainda estiver encrencando por causa dessa história, será que você conversaria com o João?

- Conversar o quê? - estranhou a mãe.

- Que nem sempre as pessoas gostam de ouvir que as coisas são mais simples se a gente não tiver medo.

- Como é que é? - a mãe estava entendendo cada vez menos onde a tia queria chegar. - Dá pra explicar melhor?

- Toda criança tem medo de uma coisa ou outra e o João parece ser muito bem resolvido nesse aspecto. Só que - a tia fez uma pausa, como que criando coragem - nem todo mundo consegue se resolver dessa maneira.

- Nem as crianças, nem alguns adultos, né, tia Ana? Desculpe se meu filho já resolveu a questão do medo. Não foi por querer: ele simplesmente entendeu que ter medo é importante, só que não pode deixar de fazer as coisas que precisa por causa do medo. Principalmente tomar vacina e remédio, ora bolas!

- Ora, mãe, não entenda mal: é apenas uma questão de nivelamento. Desse jeito, o João vai ser sempre diferente das outras crianças.

- E qual o problema em ser diferente?

- As crianças têm medo do que é diferente.

- Pelo visto, tia, não são só as crianças, não é mesmo?

A mãe do João estava começando a ficar irritada. Como é que uma tia de escola vinha com esse papo de diferença ser prejudicial? Será que teria que mudar de escola, de novo? Afinal, se uma escola fica colocando rótulos nas crianças, o que ela poderia ensinar de construtivo?

- Olha, mãe, vamos fazer o seguinte: eu converso com as crianças e explico que o João realmente não tem medo de vacina nem médico porque a mãe dele ensinou para ele desde pequeno. E que cada mãe tem um jeito diferente de ensinar as coisas.

- Melhorou o discurso, mas, e sobre os medos?

- Os medinhos ou os medões?

- Todos eles.

- Isso daí eu deixo pra senhora explicar, quando vier aqui.

- E eu vou aí?

- Sim, na próxima reunião dos pais. Assim, quando as crianças falarem com os pais sobre seus medos, talvez eles realmente pensem um pouco sobre o assunto se um outro pai estiver falando.

- Hum. Não sei se vai dar certo não... como a tia mesmo disse, sem medos, as coisas são mais
simples, e aí, já pensou se todo mundo ficasse feliz, que tédio o mundo ia ser?

- Ora, mãe!

- Deixa isso pra lá, tia, eles mesmos vão resolver esse assunto, de um jeito ou de outro.

- Tá bom, mas, tem certeza de que não quer conversar com os outros pais?

- Tenho. Não quero que o João seja diferente, mas também não quero que seja igual a todo mundo, por que todo mundo já é diferente, é só uma questão dos grandes aceitarem isso de forma mais natural, que as crianças vão atrás.

- Então tá, mãe. Obrigada pelo seu tempo, viu?

- Tchau, tia.

Medo de Médico - Capitulo 2

No dia seguinte, na escola, a aventura foi contada da seguinte forma para os amigos:

- Ontem tomei vacina! - declarou João, todo prosa.

Bocas escancaradas de pavor ao lembrar os escândalos que faziam para tirar a atenção dos pais da vacina e, quem sabe, fazer com que esquecessem que foram ali só para ver os filhos serem espetados? ("Que vexame!", "Vamos deixar para outro dia, quando estiver mais calmo!")

Mariana, um pouco mais corajosa do que o restante da turma, resolveu arriscar uma pergunta:

- Doeu?

- Não, sua boba - só dói quando a gente chora.

Olhares incrédulos: como é que podia, só doer se chorasse?

- Olha João, acho que você tá mentindo - resmungou Pedro, que detestava ter que ir na pediatra porque a mãe sempre dava uns cascudos na entrada - afinal, ela tentava entrar e ele tentava sair, medindo as forças, quem vocês acham que ganhava no cabo de guerra? O cascudo, né?

- Não tô não! Quando a minha mãe chegar, pergunta pra ela!

E a discussão foi indo, foi indo, até que a tia Ana resolveu investigar o que podia estar fazendo o papo daquele grupinho estar tão animado.

- Eh, calma aí gente. Que discussão é essa?
- O João tá mentindo, Tia! - gritaram os colegas em coro.

A tia olhou o menino, que já estava ficando vermelho de raiva, porque se tinha coisa que ele não gostava era de ser chamado de mentiroso.

- Não tô não! - berrou ele de volta, quase em lágrimas.

- Será que alguém pode me explicar o que é que vocês acham que é mentira?

- O João tá dizendo que tomou vacina ontem e não chorou! - reclamou Mariana.

- E que já teve que colocar uma mosquinha no braço e tirar sangue e também não chorou!

- E que não reclama quando tem que ir na médica!

- E que...

- Tá bom, já entendi - falou a tia, tentando acalmar os ânimos. - E aí, João, o que você tem pra me dizer?
- Que eles são bobos de chorarem, que é por isso que dói mais. Se ficar calmo, não dói nada e é mais rápido.

A tia arregalou os olhos. A cada dia aquela turminha lhe dava mais motivos para espantos.
Um dia, um explicava por que o vovô morava no céu e não com a vovó. No outro, um ensinava pros outros amigos como é que se "plantava irmãozinho". E agora, como não ter medo de tomar vacina.

- E como é que você aprendeu isso?

- Minha mãe é que me ensinou.

- E como é que ela te ensinou? Ensina pra gente, que eu também tenho medo de injeção.

João olhou desconfiado para a tia Ana: como é que um adulto ia ter medo dum negócio tão pequetito que nem agulha?

- Ué, é só pensar que a vacina é para não ficar doente. Ou, se já estiver doente, é remédio para melhorar. Eu não gosto de ficar doente - você gosta, Tia?

- Não, mas, nem por isso gosto de injeção.

- Mas, não é pra gostar! É só pra não ter medo. É que nem ir no médico.

- Como assim? - quis saber a tia.

- Você gosta de ir?

- Não.

- Então, por que vai? - perguntou Pedro, curioso com o fato de que gente grande também tinha que ir ao médico - já tinha até decidido: quando fosse grande, não iria nunca!

- O médico diz pra gente o que é que a gente tem, se tá doente ou não. Se tiver, ele passa um remédio e a gente fica bom - resumiu a tia, que estava se divertindo com a curiosidade dos pequenos.

- É, Tia, mas se não tomar o remédio que o médico passa, de que adianta? É melhor nem ficar doente, né? - ajuntou Mariana, que estava interessadíssima no assunto: vivia cuspindo o remédio de alergia, infernizando a vida da empregada que acabava desistindo e deixando para D. Paula a ingrata tarefa de dar o xarope no final do dia, debaixo de ameaças.

- Eu vou no médico quando a minha mãe marca e nem ligo se tem que tomar vacina. Já fiquei doente e tive que colocar "mosquinha" e também não chorei - por isso prefiro ficar bom pra poder brincar: é chato ficar na cama sem poder levantar - "de repouso" - completou João, satisfeito.

- Que história de mosquinha é essa, João? - quis saber a tia, que não entendia o que uma mosca tinha a ver com o papo.

- Sabe quando a gente fica vomitando o tempo todo que não pára nem mais água? E quando tem que ir no hospital?

- Ei, eu já fiquei assim! - o coro dos "Eu também!" cresceu.

- Pois é. Então, quando eu tive que tomar "água" pelo braço, que pela boca ficava saindo, minha mãe conversou comigo que iam precisar colocar um canudinho no meu braço, porque o meu corpo precisava de água, mas a minha barriga tava brigando com ela, me fazendo vomitar. Só que, pra beber água por esse canudinho, iam colocar uma mosquinha no meu braço, pra eu poder beber água e não vomitar mais, já que não tava segurando nem o remédio que ia fazer parar essa "vomitação".

Minha mãe também me falou que ter medo era bom mas, só não podia ficar nervoso, que o corpo ficava duro e aí ficava difícil achar o lugar da mosquinha e que podia doer mais. Também disse que se eu quisesse chorar que não ia ter problema.

- Ah, qualé, João, assim também é demais! Só quem chora é "florzinha"- rebateu Renato, colocando em palavras as broncas que levava do avô quando caía e se machucava.

- Né nada! - e lá se foi a discussão de novo.

Como a hora do pátio estava acabando, a tia Ana pediu que fossem para as suas salas e que acabassem a discussão mais tarde.

Medo de Médico - Capítulo 1

- Está na hora!
- Hora de quê?
- Da pediatra, ué. Esqueceu que hoje é dia de vacina?
- Vai doer?
- Depende de você.
- De mim?
- É. Lembra o que a gente sempre conversou? De que quanto mais nervoso a gente fica, mais dor a gente sente?
- Lembro.
- Pois então. Quando a gente fica nervosa, o corpo da gente sente mais dor. Sem contar que, se tiver que tomar vacina, ou outra injeção, o corpo fica duro e aí sim, dói mais. Isso se chama tensão.
- E se eu não ficar nervoso?
- Dói menos e é mais rápido, por que aí, a pessoa que vai aplicar fica mais tranqüila também.
- Ah. É igual quando precisei colocar aquela "mosquinha" no braço?
- Mais ou menos. A diferença é que a "mosquinha" tinha remédio, porque você ficou doente: a vacina você toma para não ficar doente, entendeu?
- hum... Você vai me dar a mão?
- Claro!
- Então, tá bom.

sábado, 16 de agosto de 2008

A difícil arte de ouvir




Raras, raríssimas são as pessoas que procuram ouvir exatamente o que a outra está dizendo.
Diante desse quadro venho desenvolvendo uma séria de observações:

1) Em geral não se ouve o que o outro fala: ouve-se o que ele não está dizendo.

2) Não se ouve o que o outro fala: ouve-se o que se quer ouvir.


3) Não se ouve o que o outro fala: ouve-se o que já se escutara antes e o que se acostumou a ouvir.

4) Não se ouve o que o outro fala: ouve-se o que se imagina que o outro ia falar.

5) Numa discussão, em geral, não se ouve o que o outro fala. Ouve-se quase que só o que se pensa para se dizer em seguida.

6) Não se ouve o que o outro fala: ouve-se o que se gostaria que o outro dissesse.

7) Não se ouve o que o outro fala: Ouve-se apenas o que se está sentindo.

8) Não se ouve o que o outro fala: Ouve-se o que já se pensava a respeito daquilo que o outro está falando.

9) Não se ouve o que o outro está falando: retira-se da fala dele apenas partes que tenham a ver com a pessoa.

10) Não se ouve o que o outro fala: ouve-se o que confirme ou rejeite seu próprio pensamento. Ou seja, transforma-se o que o outro está falando em objeto de concordância ou discordância.

11) Não se ouve o que o outro fala: ouve-se o que possa se adaptar ao impulso de amor, raiva ou ódio que já se sentia por quem está a falar.

12) Não se ouve o que o outro fala: ouve-se da fala dele apenas os pontos que possam fazer sentido para as idéias e pontos de vista que no momento nos estejam influenciando ou tocando mais diretamente.

Ouviu ?

domingo, 10 de agosto de 2008

Pensar e citações




O pensar é algo que deve ser constante. Nossas escolhas dependem disso. Nosso futuro depende das escolhas que fazemos no presente.




Por isso, pense!




"O trabalho espanta três males: o vício, a pobreza e o tédio."


Voltaire

"O tempo é o número de um movimento relativo ao antes e ao depois."


Aristóteles



"Não há nada mais terrível do que a ignorância ativa."


Goethe




"Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses."


Sócrates



"Enquanto o homem não souber para que porto quer ir, nenhum vento será o vento certo."


Sêneca



"É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe."


Epíteto



"Encontrar defeito é fácil, mas fazer melhor pode ser difícil."


Plutarco



"Viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir."


Descartes



"Vencer a si próprio é a maior das vitórias."


Platão

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Segredos sobre os homens que toda Mulher deve saber

Andei procurando pela internet alguma coisa que indicasse o que eu poderia estar fazendo de errado nos meus relacionamentos para obter sempre os mesmos resultados.

Como diz o Lair Ribeiro, "Se não gosta do que está recebendo, observe o que está emitindo."

Bom, achei vários manuais sobre como seduzir mulheres, em bares, clubes, etc. também achei livros inteiros dedicados a como utilizar programação neurolinguistica para os homens nos seduzirem. Fora os ebooks vendidos nos ebay, mercado livre e etc.

Enfim, como seduzir mulheres é fácil de encontrar em nosso idioma, mas como Seduzir homens? Muito mais dificil. Em inglÊs a coisa já muda de figura. Claro que nem tudo pode ser aplicado ao homem médio brasileiro, em função da cultura e dos hábitos nacionais.

Mas, em alguns livros e artigospodemos encontrar informações interessantes que podem ser aplicadas á nossa realidade.

Para começar, eis um texto que encontrei na internet, de uma alma caridosa que fez uma compilação do livro de Bárbara de Angelis. E não por acaso a carapuça serviu como uma luva : - )

Enjoy.

"Preenchendo os vazios emocionais: como parar de dar mais do que recebendo amor.

Este capitulo é sobre o maior erro que as mulheres cometem nos relacionamentos: nós, ulheres, amamos os homens muito mais do que eles nos amam.

Quantas vezes que ouvimos uma mulher chorar ao descrever seu relacionamento com o marido ou namorado, e e perguntar: “Simplesmente não entendo...eu o amo tanto! Dou-lhe tudo que tenho e mesmo assim ele não me ama do jeito que eu o amo. O que estou fazendo de errado?”

Quando adolescentes, inundamos o garoto de atenção até convence-lo de que estava apaixonado.
Depois, já mulheres, trabalhamos tão duramente para dar amor aos homens de nossas vidas que
nunca paramos para perceber que não tinhamos o retorno que precisava. Como tantas de vocês, eu achava que tinha de fazer algo para que um homem me amasse. Tornei-me uma doadora profissional. E, infelizmente, eu era tão boa naquilo que fazia com que as coisas andassem: eu dava tanto aos homens, que eles se convenciam que estavam apaixonados por mim, quando na realidade estavam apaixonados apenas pelo que eu lhes dava. Não é de se estranhar que
jamais tenha me sentido amada por um homem. Não é de estranhar que meus relacionamentos me deixassem esgotada, sentindo-me atraiçoada, mesmo quando era eu que largava o homem.

Eis os resultados:
• Acabei ficando com os “homens errados”.

• Não dava chance aos homens de descobrirem como realmente se sentiam a meu respeito. Estava tão ocupada ‘vendendo-me’ ao homem que eu amava que jamais deixei espaço para ele me amasse do jeito dele. Como a garotinha abandonada que era, eu não confiava em deixar um homem ficar comigo apenas por mim mesma, por isso, trabalhava como louca para parecer tão valiosa a eles, que eles acreditavam que não podiam viver sem mim.

Como as mulheres preenchem os vazios emocionais

Chamo o que costumava fazer, e muitas mulheres fazem o mesmo, de “preencher os vazios emocionais” num relacionamento. Temos um quadro na cabeça do que deve ser um bom relacionamento, achamos um homem e criamos um relacionamento sem muita participação dele. É como se disséssemos a ele:
“Compareça todos os dias e eu cuido da parte emocional, irei criar a intimidade, as atividades sociais, as conversas e o direcionamento. Tudo o que você tem de fazer é ser meu parceiro.

Eis uma lista de como as mulheres preenchem os vazios emocionais. Você pode identificar-se com uma ou todas elas.

• Preenchendo os vazios sociais e de outras atividades.
É você quem planeja e pensa na maioria das atividades sociais, programa as férias, faz sugestões sobre como passar fins de semana, etc. faz os telefonemas para os amigos e parentes (mesmo os dele) e programa tudo, planeja novas
atividades a serem feitas, novos restaurantes, etc.

• Preenchendo os vazios sexuais.
É você quem inicia a maioria dos contatos sexuais e físicos, é você quem toma a iniciativa de abraçar ou pedir um abraço. É você quem pega primeiro a mão do companheiro no cinema, na rua, quando estão vendo tv. É você quem começa a beijar, na maioria das vezes. É você quem faz os primeiros avanços sexuais com ele, ou reclama quando não estão fazendo amor o suficiente.(Nota: este item pode ser o único, nesta categoria, em que o homem toma a iniciativa.)

• Preenchendo os vazios emocionais.
É sempre você quem começa todos os lances de intimidade no relacionamento: É você quem lembra seu parceiro de que faz tempo que não fazem algo romântico juntos; é você quem sugere que conversem juntos sobre seus sentimentos; é você que traz à baila a questão do compromisso, ou do futuro; é você quem cria o ambiente de intimidade: musica, velas, noites especiais. É você que manda a maioria dos bilhetes, cartões, cartas e você quem, depois de uma briga, toma a iniciativa de fazerem as pazes.

• Preenchendo os vazios de comunicação.
É você quem inicia grande parte da comunicação no relacionamento: você fala mais que ele, quando estão juntos. Você faz mais perguntas para ele, do que ele a você. Você fica nervosa quando ele fica silencioso por muito tempo e pergunta se ele está bem e o que está pensando. Quando não sente uma reação dele ao que você está dizendo, sugere o que ele pode estar sentindo, o que é uma maneira de continuar uma conversa sozinha a dois. Você faz sugestões
sobre como ele deveria falar com o patrão, a mãe dele, os empregados, as crianças, e aconselha-o sobre o que dizer.

• Preenchendo os vazios criativos.
É você quem inventa a maioria das novas idéias e conceitos que os dois vão discutir. É você quem sugere novas maneiras de mudar as coisas – seu relacionamento, seus hábitos, ou a decoração dos quartos. É você quem mostra a ele novas musicas, novos livros e pratos.

Como o fato de preencher os vazios pode destruir seu relacionamento
O ressentimento vai se acumulando. Logo, você vai começar a se sentir ressentida em relação a ele, quando perceber que você é quem está carregando o peso emocional do relacionamento.

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OS HOMENS SE SENTEM BEM QUANDO TOMAM AS RÉDEAS OU INICIAM
AÇOES; ENTAO, QUANDO VOCE NÃO LHES DÁ CHANCE DE FAZER ISSO,
ELES SE SENTEM EMASCULADOS E SE RESSENTEM.


É você quem está remando o barco no seu relacionamento? Em minha própria vida sempre estive ocupada demais, remando, a ponto de sequer perceber que meu companheiro não me amava tanto quanto eu o amava, ou me dava tanto quanto eu lhe dava. Quando você se esforça em dar bastante, não pára para se perguntar se está recebendo alguma coisa em troca.

Como parar de dar mais do que recebe
Se você leu este capitulo e tem duvidas se ele se aplica ao seu relacionamento, eis um método simples de descobrir: Pare de remar! Isso mesmo, pare de repente. Pare de fazer planos, de correr para ele e dar-lhe um abraço, de iniciar os contatos sexuais, de começar todas aquelas conversas intimas, pare tudo e veja o que acontece. Se ele não tomar as iniciativas para fazer tudo que você fazia, pode ter certeza, era você quem preenchia os vazios emocionais.

E tome algumas providencias:
• Faça uma lista de todas as maneiras como você preenche vazios., isso ajudará você a ficar cônscia deste hábito e livrar-se dele.

• Dê a ele a oportunidade de preencher os vazios. Das duas uma: ou seu parceiro irá perceber o que sucede e começará a remar o barco; ou o não envolvimento e a falta de interesse dele ficarão revelados, e você notará que o relacionamento começará a se deteriorar rapidamente.

Definitivamente, existe um risco no fato de não preencher os vazios. Você poderá descobrir que está sozinha nesse relacionamento. Poderá descobrir que seu parceiro não tem muito a oferecer a você. Mas o risco valerá a pena.

• Assegure-se de que sua vida esteja plena de outras atividades criativamente satisfatórias, de modo que seu relacionamento não seja a única válvula de escape para sua energia criativa. Quanto mais autônoma for como mulher, menos precisará de um relacionamento para completar sua vida.

Como solucionar os três maiores mistérios sobre os homens
1. Por quê os homens odeiam estar errados?
2. Por que os homens se zangam quando as mulheres ficam aborrecidas ou emocionadas?
3. Por que os homens se importam menos com o amor e com os relacionamentos do que as mulheres?

1. Por que os homens odeiam estar errados?
OS HOMENS GERALMENTE INTERPRETAM MAL SUAS SUGESTOES E CONSELHOS, CONSIDERANDO-OS COMO ATAQUES E CRÍTICAS.

Os homens não ouvem um conselho, eles ouvem críticas. Você é ruim. Você está errado. Você errou. Você não é bom o bastante. Por quê? Pois desde a infância os homens são “treinados” para achar que o seu papel é dominar o mundo exterior da ação e realizações, e não o mundo inteiro do pensamento e dos sentimentos. Os meninos aprendem que seu valor está naquilo que fazem e
realizam. Ouvem coisas assim:

“Você é bom, Tony. Jogou aquela bola bem longe mesmo!”

“Meu filho, quando eu viajar, quero que você seja o homem da casa e ajude sua mãe a fazer todo o trabalho”, etc.

OS HOMENS IGUALAM SUA AUTO-ESTIMA COM REALIZAÇÕES E APTIDÕES.
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Por que as mulheres não se preocupam em errar
Bem, talvez você esteja lendo esta parte e pensando: O que há de mal em errar? Eu erro, mas não me importo que dêem sugestões ou conselhos. Mais uma vez, a diferença está em como meninas e meninos foram criados.

As meninas foram ensinadas que, por serem mulheres, seu trabalho é de melhorar as coisas na vida: fazer com que papai se sinta confortável; tornarem-se mais bonitas; deixar a casa mais limpa. Por isso, quando uma mulher comete um erro, ela pensa: Bem, como posso consertar isso? Como posso torna-lo melhor?

Essa é uma das razoes pela qual muitas mulheres envolvem-se tanto com atividades de auto-aperfeiçoamento, tais como ler livros como este, ir em busca de conselhos, freqüentar seminários. E naturalmente, o reverso também se aplica:

UM HOMEM GERALMENTE SENTE QUE LER UM LIVRO DE CONSELHOS OU
IR EM BUSCA DE CONSELHOS É O MESMO QUE ADMITIR QUE NÃO ESTÁ
FAZENDO ALGUMA COISA DA MANEIRA CERTA E, PORTANTO, É MAU.


As soluções para o Mistério 1
* Evite usar palavras que façam o homem se sentir ofendido.

* Não culpe, não condene, não xingue, não generalize, diga-lhe simplesmente como você está se sentindo.

* Não diga: “Você faz isso porque é mau caráter”.
Diga: “Sinto-me triste, com medo, magoada, etc., quando você faz isto”.

Importante: Não estou sugerindo que, como mulher, você ande nas pontas dos pés quando os homens estão por perto e evite dar-lhes um feedback negativo. Estou sugerindo que se comunique com sensibilidade. E, naturalmente, se um homem estiver maltratando-a ou magoando-a, não se preocupe como ele irá reagir – defenda-se!

* Elogie-o, de vez em quando. Não consigo enfatizar o quanto de reconhecimento e apreciação os homens necessitam – muito mais do que você jamais poderá imaginar. O seu homem talvez não peça; pode até negar que precisa; pode até portar-se como se não gostasse quando você o elogia. Não acredite nele!

2. Por que os homens odeiam quando as mulheres ficam aborrecidas ou emotivas?

São vários os motivos: Os homens são educados para pensar que são responsáveis em cuidar de tudo. Quando você confronta-o com um problema que a está aborrecendo, ele nem sempre ouve as palavras que você está dizendo.

Ele ouve:
“Ajude-me!”
“Socorra-me!”
“Conserte isso pra mim!”

Como mulher, você quer ser:
Tranqüilizada
Reconfortada
Abraçada
Ouvida
Acalmada
Motivada ou que digam que tudo vai dar certo.

Ao invés disso, você recebe:
Conselhos
Perguntas
Sermões
A culpa por ter ficado aborrecida

Quando os homens vêem as mulheres sofrendo, geralmente culpam a si mesmos por se sentirem os causadores de tal dor, e por causa disso, irritam-se com você por ‘fazê-los sentirem-se mal consigo mesmos’.

Também, eles podem interpretar seu estado emocional alterado como histeria, e presumem que você está pior do que se sente e ficam com medo que uma vez que você comece, não pare mais. Eles não entendem que as mulheres tem muito mais elasticidade emocional que eles. Isso significa que, como mulheres, num minuto podemos estar chorando e no instante seuinte podemos estar prontas para fazer amor. Os homens tem problemas muito maiores em
passar de um estado para outro. Eles presumem que nós também, e entram em pânico quando nos vêem muito aborrecidas.

Soluções:
• Assegure-se de que, ao expressar seus sentimentos vulneráveis a ele, a mensagem velada não seja algo como :”socorra-me, solucione o meu problema”.

3 . Por que os homens parecem dar menos importância ao amor e às relações do
que as mulheres

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OS HOMENS SE DEFINEM PRIMARIAMENTE A PARTIR DE SEU TRABALHO
E SUAS REALIZAÇOES. AS MULHERES SE DEFINEM A PARTIR DE SEUS
RELACIONAMENTOS.


Como mulheres, tendemos a interpretar essa diferença de prioridade como prova de que amamos nosso homem mais do que ele a nós. Isso não é necessariamente verdade! O que é verdade é que:

SE UM HOMEM NÃO SE SENTE BEM SOBRE O SEU TRABALHO E SUA HABILIDADE EM REALIZÁ-LO, ELE TERÁ PROBLEMAS EM CONCENTRAR SUA ATENÇAO EM SEU RELACIONAMENTO.

Como diferem os cérebros dos homens e das mulheres

O CÉREBRO DE UM HOMEM TEM MAIS DIFICULDADE EM PASSAR DO PENSAMENTO PARA O SENTIMENTO DO QUE O CÉREBRO DE UMA MULHER.

Os pesquisadores descobriram que a parte direita do cérebro dos meninos desenvolve-se mais que a parte esquerda. Significa que os meninos são menos verbais que as meninas, e a maioria dos homens adultos também não se sente tão bem nessa área como as mulheres.

O cérebro da mulher, por outro lado, é mais generalizado. Isto significa que ambos os lados do cérebro trabalham juntos nos problemas, o que não ocorre com os homens. Isto explica por que um homem tem mais dificuldade em passar do ato ‘agir com a cabeça’ para ‘agir com o coração’, das atividades pertinentes à parte direita do cérebro para as atividades da parte esquerda.

Já pensou porque o seu parceiro leva mais tempo para esfriar a cabeça no final de um dia do que você? Se o seu homem esteve concentrado em atividades ligadas à parte direita do cérebro durante oito horas, ele não conseguirá entrar pela porta e, instantaneamente, transformar-se numa pessoa vulnerável , emocionalmente expressiva com a mesma facilidade que você.

Uma solução:
Discuta com ele maneiras de relaxar depois do trabalho: ginástica; deitar e ouvir um pouco de música suave e acalmadora; meditação; massagem, etc.

4. Segredos sobre homens e sexo

1. Os homens geralmente expressam-se sexualmente quando não conseguem expressar-se emocionalmente. Bem, isto talvez não pareça fazer muito sentido para você, uma vez que a maioria das mulheres funciona de maneira oposta. Nós temos dificuldade para sentir desejos sexuais quando não estamos emocionalmente seguras. Mas é importante sabermos que os homens usam o sexo quase como uma linguagem para comunicar as emoções que ficam
por dizer.

Soluções
• Converse sobre essa situação com seu parceiro. É claro que não precisa discutir isso na cama, ou quando o problema ocorrer. Faça-o ler esta parte do livro e peça a sua opinião.

• Faça com que partilhe suas emoções com você de modo seguro. Faça isso sempre que suspeitar de que os avanços sexuais dele encobrem suas emoções reprimidas.

Quando você oferece segurança a um homem para liberar sua tensão emocional pela expressão oral, você aumenta a intimidade entre os dois, e o sexo que vem em seguida será muito mais apaixonado.

2. Os homens sentem-se emocionalmente rejeitados quando você rejeita seus avanços sexuais.
Quando seu parceiro lhe faz uma proposta sexual, ele está fazendo mais que pedir sexo, está dizendo: “Por favor, aceite-me, por favor, receba-me”.

OS HOMENS AMAM AS MULHERES QUE NÃO TEM MEDO DE DEMONSTRAR QUE GOSTAM DE SEXO.

3. A ilusão da ereção.
Se seu parceiro tem uma ereção, não significa necessariamente que ele deseja fazer sexo, ou mesmo que esteja excitado. Às vezes, eles podem acordar de manhã com uma ereção, que pode ser só uma reação fisiológica que ocorre durante o sono e ao acordar.

4. Seu homem fará amor com você com mais freqüência se você fizer sexo com ele com mais freqüência.

As mulheres querem mais:
• Carícias
• Beijos prolongados
• Preliminares lentas
• Falar sobre sentimentos na cama
• Troca emocional durante o ato do amor
• Romance

Os homens querem:
• Espontaneidade
• Paixão física
• Sexo sensual e divertido

Por isso, um certo grau de espontaneidade, de entrega e de paixão que os homens sentem quando se permitem apenas fazer sexo com a mulher que amam, é freqüentemente perdido num processo de fazer amor, que é mais consciente e que procede passo a passo.

5. Os Homens adoram receber sexo oral de uma mulher
Os homens não adoram sexo oral só porque é tão bom – eles o adoram porque faz com que se sintam totalmente aceitos, totalmente recebidos.

6. Por que alguns homens não gostam de sexo e conversa ao mesmo tempo .
Porquê os homens têm mais problemas em se expressar e ao mesmo tempo executar alguma outra tarefa, do que as mulheres.

7. Por que os homens geralmente parecem retrair-se depois do sexo.
Os homens se retraem numa tentativa de reassumir o “controle de si mesmos” depois de o terem perdido durante o orgasmo. Michael McGill diz o seguinte:
“A razão pela qual os homens não são mais afetuosos é porque querem reter o poder sobre si mesmos e manter o poder sobre os outros...Os homens fazem-se misteriosos...agora, é obvio que promovem esse mistério a fim de conseguir domínio. Esse comportamento controlador, que é a
ausência de intimidade, serve então a dois propósitos do homem: lhe dá o poder que ele associa com sucesso na vida, e o protege das reações que poderiam revelar suas inadequações. “

8. Os homens se ligam muito no estimulo visual
A maioria dos homens é mais para “a direita do cérebro”, ou seja, mais visualmente orientada do que as mulheres, que são mais “á esquerda do cérebro”, ou orientadas verbalmente. Em suma, os homens se ligam pelo que vêem. Eis por que garotos escolhem revistas pornográficas para ter excitação, enquanto as meninas lêem romances. É importante entendermos isso por varias razoes.

• O seu aspecto irá afetar dramaticamente o quanto seu parceiro ficará excitado por você. Muitos homens confessaram que algumas coisas podem tirar-lhe o tesão, como por exemplo, camisolas largas de flanela, roupas de baixo de algodão grandes demais, maquiagem demais, etc.

• Os homens olharão para outras mulheres não porque não amam você, mas porque são visualmente estimulados. O problema é que quando nós vemos homens olhando para mulheres, presumimos que estão sentindo um ‘puxão’ emocional naquela direção, quando na verdade é apenas um ‘ puxão’ visual. Não estou dizendo que é certo para o homem num relacionamento sério flertar ou mexer com outras mulheres. Este tipo de comportamento desrespeitoso é muito
destrutivo para os relacionamentos. E também lançar olhares de cobiça é grosseiro quando você está ao lado dele. Mas observar rostos e corpos bonitos e admira-los é coisa natural para os
homens, contanto que estejam vendo e admirando você também.

6. Os vinte principais inibidores sexuais dos homens
1 – Mulheres que agem como se não gostassem de sexo.
Quando uma mulher agem como se não gostasse de sexo, faz com que o homem se sinta mal, errado, sujo, embaraçado e julgado como alguém mais descontrolado que ela. Também faz com que o homem sinta que não ‘é bom o bastante’, se fosse ‘um homem de verdade’, poderia fazer com que ela o quisesse.

Mito: os homens não respeitam as mulheres que gostam de sexo. Muitas de nós ouvimos durante a adolescência esse mito, que está muito longe da verdade. A maioria dos homens emocionalmente saudáveis quer uma parceira que goste de sexo, uma vez que isso o ajuda a sentir-se confortável com sua própria sexualidade. Então, se você ainda está tentando brincar de ‘boa mocinha’, esforce-se para relaxar e assumir a mulher sensual que existe em você.

2- Mulheres que nunca tomam a iniciativa sexual.
“Detesto o fato de que minha mulher raramente começa o ato sexual, porque me coloca na posição de ter de bancar o agressor e correr o risco de ser rejeitado por ela”.
Quando você não inicia o ato sexual pelo menos uma boa parte do tempo, seu parceiro sente-se responsável pela sua vida sexual. E lembre-se: os homens já vivem se sentindo responsáveis durante toda a sua vida. Se acharem que você não está dividindo a carga ao correr riscos sexuais, uma parte dele sente-se traída, zangada e inibida.

3- Mulheres que agem como se não conhecessem o corpo de um homem.
Bem, você ficará surpreendida ao saber que os homens perdem o ‘pique’ quando você limita suas preliminares ao fazer aquilo que eles chamam de ‘agarra-pau’. E se há algo que realmente os aborrece, é você manusear o pênis deles como se fosse uma arma carregada que poderia feri-la. Por quê? Faz com que se sintam objetos, dá a impressão de que você não gosta do corpo dele ou que não sabe o bastante sobre o que os excita; quando você toca o pênis deles sem sensibilidade
ou confiança, faz com que sintam que você não gosta do pênis e, portanto, não gosta deles.

OS HOMENS SE IDENTIFICAM TÃO DE PERTO COM SEU PÊNIS QUE
ELES INTERPRETAM O MODO COMO VOCÊ TRATA ESSE ÓRGÃO COMO O
MODO COMO GOSTA DELES.


4 – Mulheres que façam um homem se sentir responsável pelos orgasmos dela.
Os homens querem ajudar uma mulher a ter orgasmos mas não sentir que, se não tiver, isso seja culpa deles.

5 - Mulheres que são guarda de trânsito na cama.
É uma mulher que tem de estar no controle do ato sexual. Ela dá instruções, corrige seu parceiro quando ele faz algo errado e, no geral, parece um guarda de transito instruindo os motoristas.

6- Cadáver sexual: Mulher que não reage na cama.
Quando você não reage, seja física ou verbalmente, ao amor que ele faz, ele acha que é um fracasso.

7- A tagarela sexual: Mulheres que falam demais na cama.
É o outro extremo do cadáver sexual, a que fala demais, que fala tanto durante o sexo, que seu
homem se inibe completamente.Porquê isso os distrai de sentir prazer.

8 – Mulheres que não se cuidam. Veja a lista de queixas que colecionei em minha pesquisa:
• Axilas e pernas sem raspar
• Mau hálito
• “Bigode”
• Roupa fora de moda
• Dieta pouco saudável
• Cabelo produzido demais (muito pintado, permanente forte, etc.)
• Usar vestidos soltos pela casa
• Mau odor vaginal
• Flacidez
• Pele ruim, coberta de toneladas de maquiagem
• Odor no corpo
• Pintura das unhas lascadas e desascando

9- Mulheres que não gostam de seus próprios corpos e ficam diminuindo-se.
Os homens pegam as dicas que as mulheres dão. Se você estiver constantemente diminuindo-se e apontando o que está errado com você, ele vai acabar concordando com você, mais cedo ou mais tarde!

10 – Mulheres que se preocupam com a aparência em excesso. Uma vez que estamos lendo sempre revistas femininas, estamos acostumadas com a aparência da alta moda e maquiagem. Mas, para a maioria dos homens, um monte de maquiagem parece vulgar e nos dá uma aparência muito feia. Portanto, embora os homens apreciem as mulheres que se cuidam, eles também ficam excitados quando elas são naturais. Eles perdem o interesse pelas mulheres obcecadas com a aparência, porque elas lhes parecem inseguras.

11- Mulheres que não gostam que lhes façam sexo oral.
Os homens adoram dar prazer às mulheres, e sem isso, sentem-se sexualmente egoístas. Além do mais, isso faz com que se sintam rejeitados e excluídos.

12- Mulheres que beijam mal

13- Mulheres sérias demais.
Essas mulheres lembram aos homens as professoras, as mães e outras amedrontadoras figuras autoritárias. Rir gostoso, ter senso de humor, pode fazer muito bem ao seu relacionamento!

14 – Mulheres excessivamente carentes e ‘aderentes’.
Quanto mais carente e ‘chiclete’ você for, mais um homem vai se sentir responsável por você. Ele se torna o pai, você a criança, e o desejo sexual desaparece.

15- Mulheres burras e superficiais’.
Os homens gostam de mulheres inteligentes, além de bonitas.

16 – Mulheres que se importam apenas com a posição financeira do homem

17 – Mulheres que usam sua sexualidade para manipular os homens.
“Há uma mulher no meu escritório que trata os homens como objetos sexuais – ela flerta, provoca e fica mandando sinais para todos eles o tempo todo e depois fica chateada porque ninguém a leva a sério.”.

Minhas senhoras, os homens não são tão burros assim. Eles sabem quando uma mulher os está manipulando com sua sexualidade. Reconhecem uma provocadora quando vêem uma. Mesmo que dêem a impressão de adorar quando você se porta assim, mesmo que você obtenha a atenção que deseja, os homens não irão respeita-la, leva-la a sério e irão rir de você pelas costas.

Os homens sabem que as mulheres estão cientes da vulnerabilidade sexual masculina e como é fácil para eles ficarem fisicamente excitados. Portanto, ressentem-se quando você usa isso contra eles e acabam por se ressentir com o próprio corpo por reagir sem seu consentimento, e isso acaba com o interesse deles.

18 – Mulheres que ficam falando de amantes anteriores.

19 – Mulheres que não são sexualmente espontâneas, ou seja, que ficam se preparando muito tempo antes do sexo, que tem de ter tudo certinho, as luzes, a musica, o ambiente, e que estão preocupadas demais com a aparência. Os homens gostam muito mais da espontaneidade, da naturalidade.

20 – Mulheres que usam roupa intima feia, por exemplo:
• “calcinhas como minha mãe costumava usar”
• calcinhas soltas que ficam penduradas por cima da bunda
• calcinhas ou sutiãs esticados
• sutiãs que parecem protetores de peitos (alças grossas e um monte de ganchos)
• sutiãs que não cabem (muito grandes ou pequenos demais).

Mesmo que você seja solteira, use roupa intima que a faça sentir sensual.
Afinal, você nunca sabe onde ou quando você irá encontrar aquela pessoa certa.
É como digo, esteja sempre preparada!
***
Esses são conselhos dignos de serem postos à prova. Experimente, imprima-os, leia-os uma, duas ou três vezes se for preciso. Depois, ponha em prática. Tenho absoluta certeza de que você, amiga, irá se surpreender com os resultados.

Tanto você quanto seu companheiro só tem a ganhar!"

Ufa, conseguiu chegar até aki? Parabéns! Muitas vão dizer que não fazem nada das coisas ditas que estão erradas e que fazem tudo o que está descrito como certo.

Bom. Eu, por meu lado, entendo que ninguém é perfeito, que ninguém nasce sabendo e que, nós, mulheres mortais, todas temos nossas dúvidas, inseguranças e medos.

Claro que são bem escondidos e camuflados, somos superpoderosas e glamurosas.

Mas, quer saber, lendo esse texto de novo percebi o que tenho feito de errado, assumindo meu lado peguento. Sou daquelas que na escola era a "CDF" e que só era lembrada na hora das provas ou como a amiga que era boa de conversar. Por isso, através dos anos, tenho tentando entender o que move os homens em direção a algumas mulheres e o que os afasta de outras.

Esse texto é um bom começo.

Bjs.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Para esquecer um grande amor




Já dei atenção a vários amigos, simpatias, poesias.
Já tentei até encontrar um outro amor
Mas, se o amor or realmente grande
Se o amor for realmente o seu verdadeiro amor
A gente não consegue esquecer

Não adianta pensar nos defeitos, nas brigas
Nas implicâncias, nas baixarias
Nossa alma é tolerante, arranja sempre uma desculpa
Quer lembrar apenas das coisas boas, dos abraços que fazem o tempo parar,
Dos carinhos, dos beijos adocicados que fazem o mundo girar

Para esquecer um grande amor, já fiz até promessa
Que ajudou durante alguns anos
Que me fez quase amar de verdade um outro amor
Que não soube dar valor, que não soube retribuir
Que não soube me amar como eu precisava
Pra poder esquecer o primeiro amor.

Das promessas que eu me fiz
De me fazer feliz, de me fazer forte
De me fazer sorrir
De ser meu verdadeiro amor
De me respeitar mais
De me doar menos aos outros e mais pra mim
De fazer o que precisa ser feito
Quase cumpri todas

Das promessas que me fiz, só consegui cumprir
Aquelas em que o meu amor me ajudou
Por estar ali, ao meu lado

Quando a gente ama o coração canta
A alma flutua
A gente caminha nas areias e deixa marcas
E sonha para que seja eterno
E quando acaba a gente sabe que é mentira

Já que amor verdadeiro realmente nunca acaba
Transforma-se em outra forma de amor
Por isso a gente não consegue esquecer
No máximo, a gente consegue não lembrar pra poder ir vivendo

sábado, 28 de junho de 2008

Tanta coisa prá pensar, tantas coisas para escrever...

Sou leitora compulsiva, leio até 4 livros de uma vez ( um na bolsa, um debaixo da cama, um no banheiro e um no sofá da sala). Cada momento livre eu uso prá ler.

Isso sem falar na web! O que tenho de artigos salvos, copiados da página ou por meio de downloads!

Também escrevo sendo que, ultimamente, não tenho conseguido concatenar as idéias para poder concluir o que quer que seja. Aliás, ainda tenho vários rascunhos para terminar (acho que quase 20 começos d elivros, sendo que eu poderia condensá-los para poder publicar pelo menos um! rsrsr)

Bom, lembrei agora que eu tenho um livro pronto. E o engraçado é que não é nada da linha que sempre adotei.

Infantil. Pois é. Depois que a gente tem filho, começamos a aprender coisas e descobrir outras tantas. Segue um trecho do meu livro:


Medo de médico

- Está na hora!

- Hora de quê?

- Da pediatra, ué. Esqueceu que hoje é dia de vacina?

- Vai doer?

- Depende de você.

- De mim?

- É. Lembra o que a gente sempre conversou? De que quanto mais nervoso a gente fica, mais dor

a gente sente?

- Lembro.

- Pois então. Quando a gente fica nervosa, o corpo da gente sente mais dor. Sem contar que, se

tiver que tomar vacina, ou outra injeção, o corpo fica duro e aí sim, dói mais. Isso se chama

tensão.

- E se eu não ficar nervoso?

- Dói menos e é mais rápido, por que aí, a pessoa que vai aplicar fica mais tranqüila também.

- Ah. É igual quando precisei colocar aquela "mosquinha" no braço?

- Mais ou menos. A diferença é que a "mosquinha" tinha remédio, porque você ficou doente: a

vacina você toma para não ficar doente, entendeu?

- hum... Você vai me dar a mão?

- Claro!

- Então, tá bom.

No dia seguinte, na escola, a aventura foi contada da seguinte forma para os amigos:

- Ontem tomei vacina! - declarou João, todo prosa.

Bocas escancaradas de pavor ao lembrar os escândalos que faziam para tirar a atenção dos pais

da vacina e, quem sabe, fazer com que esquecessem que foram ali só para ver os filhos serem

espetados? ("Que vexame!", "Vamos deixar para outro dia, quando estiver mais calmo!")

Mariana, um pouco mais corajosa do que o restante da turma, resolveu arriscar uma pergunta:

- Doeu?

- Não, sua boba - só dói quando a gente chora.

Olhares incrédulos: como é que podia, só doer se chorasse?

- Olha João, acho que você tá mentindo - resmungou Pedro, que detestava ter que ir na pediatra

porque a mãe sempre dava uns cascudos na entrada - afinal, ela tentava entrar e ele tentava

sair, medindo as forças, quem vocês acham que ganhava no cabo de guerra? O cascudo, né?

- Não tô não! Quando a minha mãe chegar, pergunta pra ela!

E a discussão foi indo, foi indo, até que a tia Ana resolveu investigar o que podia estar fazendo o

papo daquele grupinho estar tão animado.

- Eh, calma aí gente. Que discussão é essa?

- O João tá mentindo, Tia! - gritaram os colegas em coro.

A tia olhou o menino, que já estava ficando vermelho de raiva, porque se tinha coisa que ele não

gostava era de ser chamado de mentiroso.

- Não tô não! - berrou ele de volta, quase em lágrimas.

- Será que alguém pode me explicar o que é que vocês acham que é mentira?

- O João tá dizendo que tomou vacina ontem e não chorou! - reclamou Mariana.

- E que já teve que colocar uma mosquinha no braço e tirar sangue e também não chorou!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Procurado Nemo e outras estórias

Adoro ler e ver filmes, mas, adoro conversar com quem tenha assunto. E, para ter assunto, é preciso ler e, entender o que se leu.

Uma análise crítica para saber o que está entre linhas, o que foi falado e, mais ainda, o que deixou de ser falado.

Fico injuriada quando dizem não terem tempo para ler. Tempo a gente faz. Mas, prá dar uma ajuda, deixo aqui umas citações que de uma formaou de outra me fizeram pensar.

1) "Saber, Ousar, Querer, Calar
A ousadia unida à inteligência é a origem de todo êxito nesse mundo.
Para empreender, é preciso saber;
Para realizar, é preciso querer;
Para querer verdadeiramente, é preciso ousar e, para colher em paz os frutos de sua ousadia, é preciso calar-se. "

2) "Nada pensar, nada amar, nada querer, nada fazer. Eis aó o verdadeiro pecado.
A natureza não reconhece e não recompensa senão aso trabalhadores."

3) "Tu só te realizas ao contato daquilo que te resiste"

4) ""Sucesso é conseguir o que você quer e Felicidade é gostar do que você conseguiu."
Dale Carnegie

5) "A vida nunca é tão breve que não haja tempo para a cortesia."
Emerson

6) "Daqui a alguns anos você estará mais arrependido pelas coisas que não fez do que pelas que fez. Então solte suas amarras. Afaste-se do porto seguro. Agarre o vento em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra."
Mark Twain

7) "Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agardar a nós mesmos. "

8) "Habilidade é o que vc é capaz de fazer. Motivação determina o que vc faz. Atitude determina a qualidade do que vc faz."
Lou Holtz


9)"Nunca andes pelo caminho traçado, pois ele conduz somente aonde outros já foram."
Alexander Graham Bell



10)"A inteligência é uma espécie de paladar que nós dá a capacidade de saborear idéias."
Susan Sontag


Bom, por hoje é só. Vou procurar meus outros cadernos de anotações e ver o que eu consigo aproveitar. Afinal, são quase 30 anos de anotações sobre livros que li e frases que ouvi. E antes que algum engraçadinho pense em calcular,estou com 38 anos, viu? Comecei a ler livros com 8 anos... bjs!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Lista de Anticoncepcionais

Meninas, vou postar esse assunto de novo: conversei com algumas amigas e descobri que a maioria desconhece os descontos para nossos remédios de uso contínuo:

TV Verdes Mares -
Confira lista de anticoncepcionais que estão na Farmácia Popular
Boa notícia para as mulheres. Os anticoncepcionais com até 90% de desconto já chegaram à Farmácia Popular e às farmácias conveniadas. A iniciativa do Ministério da Saúde é para que as mulheres possam fazer o planejamento familiar gastando pouco. O descontos valem para os anticoncepcionais injetáveis também desde que tenham os princípios ativos na lista do Governo Federal.

O Governo Federal, por meio da Portaria nº 1.414, de 13 de junho de 2007, incluiu os medicamentos contraceptivos, de uso mais freqüente, no Programa Farmácia Popular do Brasil em parceria com a rede privada.

Para ter acesso a este benefício na aquisição dos anticoncepcionais, a usuária deverá apresentar a receita médica e seu CPF nas farmácias credenciadas que exibem a marca "Aqui tem Farmácia Popular". Caso o comprador que comparecer à unidade seja do sexo masculino (exemplo: marido, pai, irmão, etc... da paciente), o mesmo deverá apresentar o CPF da titular da receita correspondente.

Confira lista completa com os nomes dos anticoncepcionais que estão na Farmácia Popular:

Principio Ativo
Etinilestradiol 0,03mg;levonorgestrel 0,15mg

Nome Comercial:
CONCEPNOR
GESTRELAN
CICLOFEMME
CICLO 21
CICLO 21
NORDETTE
NORDETTE
LEVOGEN
NOCICLIN
MICROVLAR

Apresentação: Cartela

Periodicidade de compra: Cada 25 dias


Princípio Ativo:
- Noretisterona 0,35mg

Nome Comercial
MICRONOR
NORESTIN
LINATIS

Apresentação: Cartela

Periodicidade de compra: Cada 30 dias

- Enantato de noretisterona 50mg;valerato de estradiol 5mg
MESIGYNA INSTAJECT
ENANTATO DE NORETISTERONA +
VALERATO DE ESTRADIOL
NOREGYNA

Ampola: cada 25 dias

- Acetato de medroxiprogesterona 150 mg/ml
CONTRACEP
DEPO PROVERA
DEPO PROVERA
Ampola: Cada 90 dias

Uma das condições para utilizar o Programa é respeitar o limite de tempo entre as aquisições. No caso da hipertensão e diabetes, este tempo corresponde a 30 dias, no caso dos anticoncepcionais este limite varia conforme o medicamento, conforme pode ser observado na tabela abaixo.

Princípio Ativo: Etinilestradiol 0,03mg ;levonorgestrel 0,15mg
Unidade Farmacêutica (Uf): Cartela
VR da Uf (RS): 4,19
% do VR para o MS: 90
Valor a débito do MS: 3,77


- Noretisterona 0,35mg
Cartela
Uf: 4,96
%: 90
débito: 4,46


- Enantato de noretisterona 50mg;valerato de estradiol 5mg
Ampola
Uf:: 11,31
%:: 90
débito: 10,18

- Acetato de medroxiprogesterona 150 mg/ml
Ampola
Uf: 12,36
%: 90
débito: 11,12

http://verdesmares.globo.com/v3/canais/noticias.asp?codigo=183389&modulo=583

terça-feira, 22 de abril de 2008

Conversê

Há muito tempo atrás li "A Arte da Guerra". Li mesmo antes dos professores de administração começarem a fazer a apologia do livro. Na verdade, seus pricípios podem ser aplicados em qualquer área de nossas vidas.

O que está sempre presente nas minhas decisões porém, é:
- às vezes para avançarmos precisamos recuar
- mantenha os amigos por perto e os inimigos mais perto ainda
- saiba escolher seus inimigos
- saiba escolher o terreno de sua batalha
- saiba escolher seus equipamentos de acordo com as condições da batalha( tipo de terreno, tempo, disposição do exército)
- nem sempre vale a pena lutar, algumas vezes precisamos abrir mão de algo para obtermos outras vantagens.

Princípios da Guerra:

OBJETIVO
OFENSIVA
SURPRESA
MASSA OU CONCENTRAÇÃO DE FORÇAS
ECONOMIA DE FORÇAS
MANOBRA
SEGURANÇA
SIMPLICIDADE
UNIDADE DE COMANDO

Mais informações :

http://www.suntzu.hpg.ig.com.br/cap0pg.htm

quinta-feira, 27 de março de 2008

AMAR 22/6/87.

É ser dois e ser um
É estar acompanhado de alguém
Ao mesmo tempo em que se sabe estar sozinho.
Observar o mundo de olhos fechados
e poder sentir a realidade.
É a capacidade de falar não.
É a vontade de dizer sim...
Caminhar por lugares desconhecidos
E não esquecer do ponto de partida.
É ter poder para voar e saber-se livre.
Livre para ir, vir, ficar ou não.
Livre para seer um, o próprio,
ao mesmo tempo em que se é dois.
É saber o que o outro sabe,
Pois sente, vê, conhece e é como o outro.
É saber que tendo início, terá fim.
É reconhecer que o nada é eterno
e os momentos são infinitos.
É admitir o erro sem esperar desculpa
É ter a cabeça erguida, sempre.
É orgulhar-se de amar e do amor.
É lutar pelo que acredita sem esquecer
que não se está só: os outros também lutam.
É ter na voz e nos gestos aquilo que se é.
É silenciar o mundo
e escutar apenas duas pulsações.